Familiares do jovem Hércules Araújo Lima (foto), de 29 anos, que foi encontrado carbonizado, juntamente com outros dois homens, dentro de um veículo no ano de 2011, na zona rural de Feira de Santana, estiveram na sede do Ministério Público da Bahia, na tarde desta quinta-feira (6). Eles cobram agilidade nas investigações sobre a chacina.
De acordo com Daniela Lima, irmã de Hércules, o inquérito policial não foi concluído por falta de documentos a serem emitidos pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), de Feira de Santana. “ A nossa vinda ao Ministério Público é para resolver essa questão que se arrasta há mais de um ano. Além disso, que se chegue aos culpados “, disse Daniela.
RELEMBRE O CASO
Os corpos de Hércules de Araújo Lima, 29 anos, de Jonilson do Nascimento Caboclo, 21, e do irmão dele, Garcia Caboclo Júnior, 23,foram encontrados carbonizados na Fazenda Mocó, distrito de Maria Quitéria; dentro do porta-malas de um veículo Fiat Prêmio, no início da noite de 4 de agosto de 2011.
Duas vítimas foram encontradas dentro do porta-malas e outra no banco traseiro do carro, todas amarradas.
No mesmo dia, os corpos foram encaminhados ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para serem identificados. A perícia deveria apontar entre outras coisas se as vítimas foram mortas a tiros antes de serem queimadas.
FUNERAL DEMORADO
Além do sofrimento pela perda de um ente querido, as famílias dos homens assassinados sofreram para sepultá-los, por conta da precariedade do DPT de Feira, que precisou encaminhar amostras para o IML de Salvador. Somente três meses depois da chacina, é que os familiares puderam encomendar os funerais.
Os jovens foram mortos a tiros e tiveram os corpos incendiados. O caso está sendo investigado pela 2ª Delegacia, que tem como titular o delegado Madson Sampaio.
Fonte:CENTRAL DE POLICIA
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